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domingo, 25 de janeiro de 2009

Helen Keller

Helen Keller

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Helen Keller

Helen Adams Keller (Tuscumbia27 de junho de 1880 — Westport1 de junho de 1968) foi uma escritora, conferencista e ativista socialestadunidense.

Nascida no Alabama, foi dos maiores exemplos de que as deficiências sensoriais não são obstáculos para se obter sucesso. Helen Keller foi uma extraordinária mulher, triplamente deficiente, que ficou cega e surda, desde tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como febre cerebral (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Superou todos os obstáculos, tornando-se uma das mais notáveis personalidades do nosso século. Ela sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos e galhos das árvores de algum parque onde ela passeava.

Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiênciaAnne Sullivan foi sua professora, companheira e protetora. A história do encontro entre as duas é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan, em 1962, dirigido por Arthur Penn (em Portugal, O Milagre de Helen Keller).

Índice

 [esconder]

[editar]Vida

Em 1904 graduou-se bacharel em filosofia pelo Radcliffe College, instituição que a agraciou com o prêmio Destaque a Aluno, no aniversário de cinquenta anos de sua formatura. Falava os idiomas francês, latim e alemão. Ao longo da vida foi agraciada com títulos e diplomas honorários de diversas instituições, como a universidade de Harvard e universidades da Escócia,AlemanhaÍndia e África do Sul. Em 1952 foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra da França. Foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil, com a do Tesouro Sagrado, no Japão, dentre outras. Foi membro honorário de várias sociedades científicas e organizações filantrópicas nos cinco continentes.

Em 1902 estreou na literatura publicando sua autobiografia A História da Minha Vida. Depois iniciou a carreira no jornalismo, escrevendo artigos no Ladies Home Journal. A partir de então não parou de escrever. alem de ser uma grande escritora

[editar]Obra

«Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar»
(Helen Keller)


«As melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas nem tocadas, mas o coração as sente»
(Helen Keller)


«Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada.»
(Helen Keller)


  • Optimismo - um ensaio
  • A Canção do Muro de Pedra
  • O Mundo em que Vivo
  • Lutando Contra as Trevas
  • A Minha Vida de Mulher
  • Paz no Crepúsculo
  • Dedicação de Uma Vida
  • A Porta Aberta
  • A história de minha vida

[editar]Ver também

[editar]Ligações externas

Wikiquote
Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Helen Keller.

A EDUCADORA HELLEN KELLER

A EDUCADORA HELLEN KELLER
Ela mudou o papel dos deficientes na sociedade
por
Dianne Schurr com David Jackson*

Hellen Keller tinha menos de 2 anos de idade quando ficou cega devido  a uma febre intensa. Pouco tempo depois, perdeu também a audição. Ela aprendeu a fazer pequenas coisas, percebeu que lhe faltava algo. “As vezes, eu ficava parada entre duas pessoas que  estavam conversando e tocava seus lábios. Como não conseguia entender o que diziam, ficava irritada. Em algumas ocasiões, isso me deixava tão brava que gritava e esperneava até a exaustão”, escreveu Keller.

Entendo bem a sua raiva. Como fui um bebê prematuro de sete meses, me puseram numa incubadora. Naquela época, costumava-se despejar uma grande quantidade de oxigênio sobre o bebê, uma técnica que, desde então, os médicos aprenderam a usar com extrema cautela. Como resultado, perdi a visão.

Fui estudar num escola pública para deficientes visuais, mas a linguagem braile não fazia sentido para mim. Eu achava esquisito o conceito das palavras. Lembro-me de apanhar e ser insultada. Para Hellen, foi ainda mais difícil: Ela era cega e surda.

Posso dizer a palavra “ver”, consigo falar a língua daqueles que enxergam. Isso se deve às primeiras conquistas de Hellen Keller, que provou que a língua pode ser a maneira de os cegos e surdos-mudos se tornarem mais independentes. E como ela lutou para dominá-la. No livro Midstraim, ela descreve sua frustração com o alfabeto, com a linguagem dos surdos-mudos e até mesmo com a velocidade com que seu professor soletrava as palavras, desenhando-as na palma da mão. Ela era ávida por conhecê-las.

Eu me lembro de como me sentia estimulada pelos livros, depois que finalmente consegui aprender a linguagem braile. Aquela escola  era, para mim, como um orfanato. Mas as palavras, para ela, e, no meu caso, a música, romperam o silêncio.

Keller conseguiu provar que, com a linguagem, era capaz de se comunicar com o mundo dos sons e das imagens. Sou uma das benefiaciárias de seu esforço: decidi por conta própria sair da escola de cegos e pude freqüentar uma escola pública comum a partir dos 11 anos. Hoje sou cantora de jazz.

Por mais milagroso que pareça o aprendizado de uma linguagem, a comquista de Keller é resultado de um trabalho conjunto com Anne Sullivan, sua professora, companheira e protetora. Sua maior realização veio depois da morte de Sullivan, em 1936. Nos 32 anos seguintes, para surpresa daqueles que apenas conhecem o seu livro The Miracle Worker, Keller atuou em muitas outras áreas. “Meu trabalho com os cegos é apenas parte do que eu sou. Sou solidária com todos aqueles que lutam por justiça”, escreveu. Ela foi uma incansável ativista pela igualdade entre os sexos e pelos direitos raciais.

Keller gostava de estar diante do público. Ela escreveu que adorava a onda de calor humano pulsando ao seu redor. Foi por isso que aprendeu a falar e discursar. Os cegos, mais do que aqueles que conseguem ver, precisam ser tocados. Olhar alguém nos olhos é o mesmo que um toque físico. Quando me apresento, tenho esse tipo de sensação com o meu público. Hellen Keller deve ter sentido o mesmo – ela foi nossa primeira grande estrela.

  * Fonte: Time Magazine